quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Reciclar pode virar lei


            O Ministério Público do Paraná está propondo aos municípios que criem leis para tornar obrigatória a separação do lixo no estado. A separação já é obrigatória desde 1999, mas, ao que parece, a lei estadual não está sendo cumprida. De acordo com o coordenador da Promotoria de Proteção ao Meio Am
bie nte, Saint-Clair Honorato Santos, 40% do lixo nos municípios paranaenses é formado por material reciclável, mas menos de 15% é reaproveitado.
            A nova proposta deverá ser encaminhada aos municípios ainda este ano. A ideia é que a separação do lixo torne-se obrigatória nas residências, multando os cidadãos que não separam corretamente. A fiscalização, de acordo com Santos, seria feita pelos próprios coletores — e também pela população em geral. Segundo o promotor, é fácil distinguir um saco de lixo reciclável de um saco de lixo orgânico, que tem um peso muito maior.
           Para ele, fazer com que os cidadãos separem o lixo por obrigação é muito mais eficiente do que deixar que cada um o faça por consciência.
          Mas a proposta de lei não é muito bem aceita pelos administradores públicos, porque gera conflito com os eleitores. Multar essa população de votantes não seria uma medida muito popular, e os prefeitos ficariam em uma situação delicada. Defende que, se instituída, a lei seria de fácil fiscalização. Acredita na idéia de que os próprios cidadãos podem auxiliar no controle. “Qualquer um poderia fazer denúncias pelo número 156, inclusive catadores de papel.”

sábado, 27 de novembro de 2010

O que é coleta seletiva e minimização de resíduos

Coleta seletiva

       É separar o lixo para que seja enviado para reciclagem. Significa não misturar materiais recicláveis com o restante do lixo. Ela pode ser feita por um cidadão sozinho ou organizada em comunidades : condomínios, empresas, escolas, clubes, cidades, etc
.


Minimização de resíduos

Chamamos de 3 Rs : primeiro Reduzir o lixo evitando o desperdício, depois Reaproveitar tudo o que for possível antes de jogar fora e só então enviar para Reciclar.

Razões para reciclar :

                 CONTRIBUIÇÃO PARA A NATUREZA :


50 kg de papel velho = uma árvore poupada
1.000 Kg de papel reciclado= 20 árvores poupadas
1.000 Kg de vidro reciclado= 1300Kg de areia extraída poupada
1.000 Kg de plástico reciclado= milhares de litros de petróleo poupados
1.000 Kg de alumínio reciclado= 5000Kg de minérios extraídos poupados

Note que areia, petróleo e minérios são recursos naturais não renováveis.

              ALGUNS BENEFÍCIOS DA COLETA SELETIVA :

Menor redução de florestas nativas.
Reduz a extração dos recursos naturais.
Diminui a poluição do solo, da água e do ar.
Economiza energia e água.
Possibilita a reciclagem de materiais que iriam para o lixo.
Conserva o solo. Diminui o lixo nos aterros e lixões.
Prolonga a vida útil dos aterros sanitários.
Diminui os custos da produção, com o aproveitamento de recicláveis pelas indústrias.
Diminui o desperdício.
Melhora a limpeza e higiene da cidade.
Previne enchentes.
Diminui os gastos com a limpeza urbana.
Cria oportunidade de fortalecer cooperativas.
Gera emprego e renda pela comercialização dos recicláveis.

          Dicas para praticar os 3Rs : reduzir, reaproveitar e reciclar

Não precisa embrulhar ! Recuse o excesso de embalagens no comércio.
Os sacos de papel são feitos de árvores e os de plásticos são feitos de petróleo.
Ambos geram poluição na fabricação.

Leve sacola própria (de pano, de feira...) para trazer boa parte das compras do mercado para casa.
Se levar sacos de supermercado para casa, reutilize-os como sacos de lixo, mas use com bastante moderação pois a decomposição leva 100 anos.
Na Alemanha e Irlanda, a sacola plástica é cobrada no supermercado e isto fez o volume diminuir drasticamente.

Opte por produtos com pouca embalagem ou embalagem reutilizável como potes e vidros.
Evite embalagens não recicláveis. Rejeite o isopor.
Recuse o excesso de embalagens no comércio.
Os sacos de papel são feitos de árvores e os de plásticos são feitos de petróleo.
Ambos geram poluição na fabricação.

Leve sacola própria (de pano, de feira...) para trazer boa parte das compras do mercado para casa.
Se levar sacos de supermercado para casa, reutilize-os como sacos de lixo, mas use com bastante moderação pois a decomposição leva 100 anos.
Na Alemanha e Irlanda, a sacola plástica é cobrada no supermercado e isto fez o volume diminuir drasticamente.

Opte por produtos com pouca embalagem ou embalagem reutilizável como potes e vidros.
Evite embalagens não recicláveis. Rejeite o isopor.
 




sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O manual da reciclagem

       Derrubando alguns dos mitos mais difundidos sobre a reciclagem e dando dicas básicas para quem quer começar a separar o lixo...


                                          VALE A PENA FAZER

      Separar o lixo seco de todos os restos orgânicos: um copo sujo de cafezinho pode inutilizar quilos de papel limpo- e reciclável.
      Lavar as embalagens para retirar os resíduos dos alimentos e dos produtos de higiene e limpeza


                                          NÃO VALE A PENA FAZER

       Separar o lixo seco por tipo de material. As empresas e cooperativas farão uma nova triagem- estando o lixo organizado ou não.
       Amassar latas e garrafas PET ou desmontar as embalagens longa-vida. São medidas que não encurtam em nada o processo de reciclagem.




O LIXO ESPECIAL


Lâmpadas: 
O que fazer: separar as fluorescentes num lixo à parte. Misturados aos outros restos, os cacos costumam ferir os catadores. Já as lâmpadas incandescentes não são recicladas, uma vez que, segundo mostram as pesquisas, não causam impacto negativo no meio ambiente - elas devem ser depositadas, portanto, no lixo comum.




Baterias
O que fazer: reciclam-se só as de telefones sem fio, filmadoras e celulares - as outras, assim como as pilhas, têm baixa concentração de metais pesados e por essa razão não são tidas como prejudiciais ao meio ambiente. Para reciclar, faça um lixo separado: como as baterias são frágeis, podem romper-se e contaminar o restante dos detritos.






Cacos de vidros planos e de espelhos
O que fazer: embalar em jornal e colocar num lixo separado. Seguirão para vidraçarias - e não para as tradicionais fábricas que reciclam vidro.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Benefícios da reciclagem


       A maioria das razões pelas quais reciclamos é ambiental, ainda que algumas sejam econômicas.

Lixo em excesso
Uma das principais razões para a reciclagem é reduzir a quantidade de lixo enviada para os aterros. O uso de aterros atingiu seu ápice na década de 80, quando os americanos mandaram quase 150 milhões de toneladas de lixo para aterros por ano. Atualmente, ainda são lançados mais de 100 milhões de toneladas de lixo em aterros anualmente [fonte: Hall]. Apesar de os aterros sanitários modernos serem mais seguros e menos incômodos do que os depósitos abertos do passado, ninguém gosta de ter um deles por perto. Nas áreas densamente povoadas, o espaço para aterros é escasso. Onde há muito espaço, enchê-lo com lixo não é uma solução muito boa para o problema.
     Em 2006, os esforços de reciclagem nos Estados Unidos desviavam 32% do lixo dos aterros. Isso evita que mais de 60 milhões de toneladas de lixo acabem em aterros anualmente [fonte: EPA - em inglês].
Poluição do chorume do aterro
Os aterros causam um outro problema, além de ocupar muito espaço. A diversidade das químicas lançadas nos aterros e as químicas resultantes da decomposição do lixo se misturam em um caldo tóxico conhecido como chorume, que cria enormes quantidades de poluição. O chorume pode vazar do aterro e contaminar lençóis freáticos. Atualmente, tampas de argila impermeáveis e coberturas plásticas evitam que grande parte do chorume vaze, tornando os aterros muito mais seguros do que eram algumas décadas atrás. Qualquer chorume, porém, é muito se ele estiver penetrando em sua vizinhança.

Bens novos consomem recursos
 Fabricar um produto novinho em folha sem qualquer material reciclado causa o esgotamento de recursos naturais no processo de manufatura. O papel usa a polpa de madeira das árvores, ao passo que a fabricação de plástico requer o uso de combustíveis fósseis, como petróleo e gás natural. Fazer alguma coisa com materiais reciclados significa usar menos recursos naturais.
A reciclagem (às vezes) usa menos energia
     Há muito espaço para debate sobre esse aspecto da reciclagem, mas muitos processos de reciclagem requerem menos energia do que os fabricantes precisariam para fazer o mesmo item novinho em folha. A fabricação de plástico é muito barata, e alguns bens de plástico podem ser difíceis de reciclar eficientemente. Nesses casos, o processo de reciclagem provavelmente consome mais energia. Também pode ser difícil calcular todos os custos de energia ao longo da cadeia de produção inteira. A reciclagem de aço certamente usa menos energia que o processo inteiro de mineração do minério de ferro, refinamento e forja de aço novo. Alguns alegam que a frota de caminhões de reciclagem que coleta plástico e papel de porta em porta semanalmente nas cidades abala o equilíbrio da energia contra a reciclagem. O uso da energia é um fator que deve ser considerado caso a caso.
Dinheiro
    A reciclagem tem uma série de impactos econômicos. Para as empresas que compram bens usados, os reciclam e revendem como produtos novos, a reciclagem é a fonte de toda sua receita. Para cidades em áreas densamente povoadas que devem pagar por tonelagem para usar seus aterros, a reciclagem pode cortar milhões de dólares dos orçamentos municipais. A indústria da reciclagem pode ter um impacto ainda mais amplo. Análises econômicas mostram que a reciclagem pode ser três vezes rentável por tonelada do que aterros, bem como gerar quase seis vezes o número de empregos.
No Brasil, um dos protagonistas da cadeia de reciclagem são as cooperativas de catadores. Elas tem sido responsáveis pela melhoria das estatísticas de reciclagem, além de serem verdadeiros mecanismos de inclusão social (são uma alternativa efetiva de trabalho para boa parte da população carente do País).

 Curiosidade...

         No Brasil, é impensável falar em reciclagem sem citar os catadores de materiais e suas cooperativas. Não existem números fechados, mas calcula-se que existam de 300 mil a 1 milhão de catadores em atividade no país.
         Não é para menos, a população brasileira gera diariamente cerca de 126 mil toneladas de lixo de consumo (excluindo dejetos industriais e empresariais). Não fossem os catadores, tudo acabaria em aterros sanitários e lixões.
 
       A profissão, no entanto, é desgastante e insalubre. A maioria dos catadores perambula 30 quilômetros por dia em média, puxando até 400 quilos, em busca de materiais que, muitas vezes, só são encontrados dentro de sacos de lixo. Tudo isso para ganhar de um a dois salários mínimos por mês.
      Apesar disso, as cooperativas são verdadeiros centros de reabilitação social e promoção de cidadania, por possibilitam a geração de renda para uma parcela da população socialmente excluída e sem instrução. Cumprem um importante papel de
desenvolvimento sustentável da sociedade brasileira.
     


Neste espaço falaremos de reciclagem em geral.

Reciclagem é um conjunto de técnicas que tem por finalidade aproveitar os detritos e reutilizá-los no ciclo de produção de que saíram. E o resultado de uma série de atividades, pela qual materiais que se tornariam lixo, ou estão no lixo, são desviados, coletados, separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de novos produtos.
               Reciclagem é um termo originalmente utilizado para indicar o reaproveitamento (ou a reutilização) de um polímero no mesmo processo em que, por alguma razão foi rejeitado.
Reciclar outro termo usado é na verdade fazer a reciclagem.
O retorno da matéria-prima ao ciclo de produção é denominado reciclagem, embora o termo já venha sendo utilizado popularmente para designar o conjunto de operações envolvidas. O vocábulo surgiu na década de 1970, quando as preocupações ambientais passaram a ser tratadas com maior rigor, especialmente após o primeiro choque do petróleo, quando reciclar ganhou importância estratégica. As indústrias recicladoras são também chamadas secundárias, por processarem matéria-prima de recuperação. Na maior parte dos processos, o produto reciclado é completamente diferente do produto inicial.